quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
O pénalti: ser ou não ser
É certo que o Porto-Benfica já foi no domingo, que já muito se escreveu sobre isso e que até já houve jogo da selecção pelo meio. Mas após uma pausa que refreou os ânimos clubísticos, importa fazer uma análise objectiva de um facto importante.
É que as atenções de todos recaíram, obviamente, no pénalti (segundo muitos fantasma) que acabou por dar ao FCP o golo da igualdade. Contudo, não foram muitos os que dedicaram algum tempo ao pénalti sofrido por Lucho González ao minuto 18.
Enquanto que o outro motivou muita discussão sobre se seria pénalti ou não, quanto a este é muito simples - era pénalti claro. Qual a diferença, então? Se, como alguns disseram, o árbitro marcou um pénalti que não existia de modo algum, porque não marcou um que, claramente, existia?
Porque Lucho não se deixou cair. 'Levou' nas pernas, tropeçou, mas continuou a jogada. Mas a questão é que na grande área não há a lei da vantagem. Há o pénalti.
E não está aqui em causa o jogo em si e o impacto que poderia ter o FCP marcar primeiro. O que está em causa é o árbitro não ter marcado um penálti claro em que o jogador não se deixou cair e marcar um (segundo alguns dúbio) em que o jogador caiu. Porque se torna perigoso pensar que os árbitros só marcam se o jogador cair. Aí teríamos um argumento de peso para os jogadores se deixarem cair na área. O que não é, de todo, o que se pretende.
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