
A principal diferença que lhe saltou aos olhos foi a dimensão da cidade. “Eu vivo num pequeno concelho e lá vivia-se na capital, portanto houve uma grande diferença. Íamos para todo o sítio de transportes públicos. Apesar de tudo a parte da cidade onde eu fiquei achei muito limpa e verde”. Agata vive nos arredores de Varsóvia. Apesar de se tratar da capital polaca, Sara destaca que os arredores eram “um local super calmo, muito agradável”.
Já a escola de Agata não causou tão boa impressão. “É horrível porque tem lá miúdos do infantário até ao 9º ano”. Para além do mais, “a escola era um antigo manicómio”. Tem um pequeno jardim, mas “não estás autorizado a sair da escola durante o dia, há intervalos mas tu tens de ficar lá”. As aulas da Szkóly Sióstr Felicjanek são variadas: “Eles têm todas as aulas lá, incluindo artes plásticas e dança, que nós experimentamos – dançamos rock’n’roll”.
Achou piada ao que a escola dava de beber ao almoço. “Na cantina não bebem água, dão ‘Kompot’, que é uma água de cozer frutas, sabe a maçã assada”. Contudo, a falta de qualidade da cantina faz com que Agata não almoce lá, pelo que Sara levou sempre sandes feitas pela mãe de Agata para o almoço, “e mais uns bolinhos ou assim”.
A comida foi uma das principais diferenças para Sara. “Têm uma comida de sabores muito diferentes, pelos temperos. Só comem peixe à sexta-feira, por causa da tradição cristã; fazem jejum. Jantam muito cedo, perto das quatro, cinco da tarde”. A tradição cristã está muito enraizada na população polaca. “São muito católicos, só há igrejas. Gostam muito do antigo papa, João Paulo II, têm fotografias dele em casa. Os polacos do Mário ofereceram-lhe uma foto do papa”. O facto de a escola de Agata ser um colégio católico faz com que os alunos tenham de estar às 8h na escola, num auditório, para rezarem antes das aulas, que só começam às 8h30. Sara esteve presente:”Tive de ouvir rezar o Pai Nosso em polaco”.
Sara achou os polacos simpáticos, apesar de só ter visitado sítios turísticos. A família que a acolheu foi também simpática e carinhosa. “Fiquei admirada porque um dia a avó da Aga estava em casa e soube-me dizer que era avó dela em inglês”. Outros colegas não tiveram tanta sorte. “A mãe da polaca da Inês falava-lhe em polaco”.
A vida na Polónia é mais barata do que em Portugal, pelo que Sara pôde ver. “O custo de vida é mais barato. Aquilo é caro porque é a capital mas é mais barato. Vi lá umas sapatilhas que custavam 60€ e aqui 100€”. A presença de marcas internacionais é uma realidade, o que demonstra que a globalização já chegou a este país de Leste. E marcas portuguesas, vêem-se? “Numa altura fui a uma loja gourmet e havia azeite Oliveira da Serra! (risos)”.
No final, o balanço é bastante positivo. Sara aponta as vantagens: “O desenvolvimento de uma língua estrangeira, sentido de autonomia e responsabilidade, e o facto de poder visitar um país novo com uma cultura tão diferente da nossa”. Questionada sobre se as escolas portuguesas deviam apostar mais neste tipo de iniciativas, Sara não hesita: “Acho que sim”. Foi uma experiência para recordar para o resto da vida.
Já a escola de Agata não causou tão boa impressão. “É horrível porque tem lá miúdos do infantário até ao 9º ano”. Para além do mais, “a escola era um antigo manicómio”. Tem um pequeno jardim, mas “não estás autorizado a sair da escola durante o dia, há intervalos mas tu tens de ficar lá”. As aulas da Szkóly Sióstr Felicjanek são variadas: “Eles têm todas as aulas lá, incluindo artes plásticas e dança, que nós experimentamos – dançamos rock’n’roll”.
Achou piada ao que a escola dava de beber ao almoço. “Na cantina não bebem água, dão ‘Kompot’, que é uma água de cozer frutas, sabe a maçã assada”. Contudo, a falta de qualidade da cantina faz com que Agata não almoce lá, pelo que Sara levou sempre sandes feitas pela mãe de Agata para o almoço, “e mais uns bolinhos ou assim”.
A comida foi uma das principais diferenças para Sara. “Têm uma comida de sabores muito diferentes, pelos temperos. Só comem peixe à sexta-feira, por causa da tradição cristã; fazem jejum. Jantam muito cedo, perto das quatro, cinco da tarde”. A tradição cristã está muito enraizada na população polaca. “São muito católicos, só há igrejas. Gostam muito do antigo papa, João Paulo II, têm fotografias dele em casa. Os polacos do Mário ofereceram-lhe uma foto do papa”. O facto de a escola de Agata ser um colégio católico faz com que os alunos tenham de estar às 8h na escola, num auditório, para rezarem antes das aulas, que só começam às 8h30. Sara esteve presente:”Tive de ouvir rezar o Pai Nosso em polaco”.
Sara achou os polacos simpáticos, apesar de só ter visitado sítios turísticos. A família que a acolheu foi também simpática e carinhosa. “Fiquei admirada porque um dia a avó da Aga estava em casa e soube-me dizer que era avó dela em inglês”. Outros colegas não tiveram tanta sorte. “A mãe da polaca da Inês falava-lhe em polaco”.
A vida na Polónia é mais barata do que em Portugal, pelo que Sara pôde ver. “O custo de vida é mais barato. Aquilo é caro porque é a capital mas é mais barato. Vi lá umas sapatilhas que custavam 60€ e aqui 100€”. A presença de marcas internacionais é uma realidade, o que demonstra que a globalização já chegou a este país de Leste. E marcas portuguesas, vêem-se? “Numa altura fui a uma loja gourmet e havia azeite Oliveira da Serra! (risos)”.
No final, o balanço é bastante positivo. Sara aponta as vantagens: “O desenvolvimento de uma língua estrangeira, sentido de autonomia e responsabilidade, e o facto de poder visitar um país novo com uma cultura tão diferente da nossa”. Questionada sobre se as escolas portuguesas deviam apostar mais neste tipo de iniciativas, Sara não hesita: “Acho que sim”. Foi uma experiência para recordar para o resto da vida.
Rui Cruz Alves 2º ano turma 2


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