Com o tempo livre já a constar no dicionário do 'red carpet', é tempo de fazer as contas e perceber a pontaria dos palpites avançados para os Globos deste ano. Olhando friamente para o assunto, numa perspectiva meramente matemática, dir-se-ia que oito foram certeiros, num total de 22. 36,36% accurate, portanto.
Mas cinema não é objectividade, vencedores de prémios muito menos. Portanto, considerem-se as atenuantes. Primeiro, apesar reconhecer a grandiosidade de 'Avatar', o 'red carpet' apostou na surpresa. Falhou. Em segundo, até James Cameron disse no seu discurso que o Globo de Melhor Realizador devia ter ido para a ex, aposta aqui do sítio. 'The Hangover' aceita-se, como se aceitaria '(500) Days of Summer'. Ok, nos principais foram tiros ao lado (Sandra Bullock em drama?!), e o prémio e ovação a Jeff Bridges são de saudar.
O resto foi mais ou menos o esperado. Novidade? 'Glee', a destronar '30 Rock', o mesmo não se podendo dizer de Alec Baldwin, que ganhou outra vez (again?). Michael "Dexter" e Collette a merecer, Glenn Close também merecia, mas Julianna Margulies é sinónimo de qualidade. A ver quando chega a Portugal a sua série, 'The Good Wife'. Destaque-se ainda o negrume do secundário de 'Dexter' a roubar a oportunidade de consagrar o carismático e bem-disposto Barney, Neil Patrick Harris. E de nomeados, vencedores e palpites, está falado. Falta a cerimónia. Para breve.
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